Quem fala, fala, extrapola a fala
Atropela as palavras, já não sabe
O que de si saiu; não cala porque se perdeu.
E quer se encontar mas já não sabe.
“Porque não te calas?” Porque é ‘permisso’
A alguns o direito de abrir a boca e falar
E ensinar o que não aprendeu.
Falar demais incita a ira, calar as vezes também.
O coração do homem é um cofre
Cujo segredo são palavras.
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