Nesse mundo tão escuro, já existem tantos muros, poucas pontes para nos ligar.
No meu peito eu encontro, uma fonte, um horizonte, um amor que não vai se apagar.
A imensidão do tempo, me mostra que aqui dentro,
quero ser pleno de paz.
Campos, planícies, desertos,
pés firmes , olhos abertos, o que é meu sempre me satisfaz.
Atravesso os sete mares, Entoando o meu canto, na fé de todos Altares, encontro meu acalanto.
Aqui estou, caminhante; sou plebeu e sou infante, e também navegador .
A estrada me fez forte, o Sol é meu companheiro.
Na noite não temo a morte, o céu é o meu Luzeiro.
Por seguir um guia cego, já entrei em um desvio, pisando entre espinhos.
Hoje sou meu comandante e Deus me deu o bastante, sei que não estou sozinho.
Fecho os olhos e assim, compreendo que a mim,
só cabe o meu compasso.
E mostrei pra quem quis ver , a diferença sutil entre o tiro e o abraço.
O Universo é meu lar, com estrelas vou morar, nasci da primeira flor.
Da terra eu sou o sal, e entre o bem e o mal, o meu norte é o Amor.
( Olinto Campos Vieira)
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