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sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Deus, Deus meu

Deus, Deus meu
Sei que muito ganhei
E ganho a cada dia

Mas tambem sei das renúncias que cortam minha alegria.

Do frio de minha terra, das noites de música  e sono, que perdi com ponta de angústia.
 Deus, Deus meu!

Perdoe a ingratidão, do pão sagrado que ganho
De amigos sinceros que tenho e essa vontade insana de ir embora pra longe.

Deus, Deus meu. Deveria render-te graças, deveria erguer as taças em uma vibração sem fim.
Deveria  dizer o seu nome em tudo que há em minha vida.
Vejo clara sua mão
a mim estendida.
Deus, Deus meu

(Olinto 
Vieira)

3 comentários:

Unknown disse...

Meu retrato

OLINTO VIEIRA disse...

As nossas realidades no fundo são parecidaa. Nossa essência! Obrigado por me visitar, a casa é sua!

ANNANDA FARIAS disse...

Minha eterna admiração, Dr. Olinto. 👏👏👏