Deus, Deus meu
Sei que muito ganhei
E ganho a cada dia
Mas tambem sei das renúncias que cortam minha alegria.
Do frio de minha terra, das noites de música e sono, que perdi com ponta de angústia.
Deus, Deus meu!
Perdoe a ingratidão, do pão sagrado que ganho
De amigos sinceros que tenho e essa vontade insana de ir embora pra longe.
Deus, Deus meu. Deveria render-te graças, deveria erguer as taças em uma vibração sem fim.
Deveria dizer o seu nome em tudo que há em minha vida.
Vejo clara sua mão
a mim estendida.
Deus, Deus meu
(Olinto
Vieira)
3 comentários:
Meu retrato
As nossas realidades no fundo são parecidaa. Nossa essência! Obrigado por me visitar, a casa é sua!
Minha eterna admiração, Dr. Olinto. 👏👏👏
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