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sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

A casa sou eu


A casa ruirá, se desgastará com o tempo. Aliás, todas as casas. Elas serão construídas,  inauguradas, abrigarão histórias, famílias , amores e serão  postas abaixo.

Serão pintadas, pintadas de novo, terão flores e plantas; cerimônias de toda a espécie. Novo piso e teto. Depois serão destruídas.

Homens vão morrer e isso é tragicamente natural e compulsório. Todos os homens, incluindo o tolo e o sábio.

A luta de classes será só de um nivel, e sem direito a reivindicações ou pauta. Haverá uma fogueira de máscaras que se dissolverá sem fumaça ou cinzas.

E de longe pensaremos no esforço desperdiçado, no sorriso falso, nas discussões   sem sentido, nas horas perdidas sem encontrar por quê.

Ano novo daqui alguns dias será velho e na realidade é o que esperamos. Que passe o tempo e Deus nos abençõe para comprar uma casa nova. Que um dia será destruída para o novo que virá.

Em todos os lugares do mundo, centenas de anos passados , houve luta por uma vida melhor, pessoas, animais, hora do almoço,  que hoje mudaram de cenário.

Importa o que fica para sempre, o que nunca poderá ser destruído.  Amor, paz, amizade, alegria, família, Deus!

(Olinto  Vieira)

4 comentários:

Anônimo disse...

Ah o amor...talvez ele seja igual a felicidade e realmente não exista igual um dia vc pronunciou

OLINTO VIEIRA disse...

Ele um dia será pleno pois não o dividiremos com o dia a dia nu e cru. Um dia! Volte sempre. Grato!

Ju disse...

É isso meu amigo. Simples assim!

OLINTO VIEIRA disse...

Grato pela visita!