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segunda-feira, 30 de março de 2009

"Tem rapariga aí?"

Amigos, encontrei um texto, que, de certa forma, revela o meu sentimento a respeito de uma chaga que aumenta a cada dia.


Por isso transcrevo, na íntegra, o texto de José Teles, publicado no JC online, de 07 de maio de 2008.


“TEM RAPARIGA AÍ?"


" Tem rapariga aí? Se tem levante a mão!’. A maioria, as moças, levanta a mão. Diante de uma platéia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, e todas bandas do gênero).


As outras são ‘gaia’, ‘cabaré’, e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam).


Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade.


O secretário de cultura Ariano Suassuna foi bastante criticado, numa aula-espetáculo, no ano passado, por ter malhado uma música da banda Calipso, que ele achava (deve continuar achando, claro) de mau gosto. Vai daí que mostraram a ele algumas letras das bandas de ‘forró’, e Ariano exclamou: ‘Eita que é pior do que eu pensava’. Do que ele, e muito mais gente jamais imaginou.


Para uma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem representativas destas bandas. Não vou nem citar letras, porque este jornal é visto por leitores virtuais de família.


Mas me arrisco a dizer alguns títulos, vamos lá: Calcinha no chão (Caviar com Rapadura), Zé Priquito (Duquinha), Fiel à putaria (Felipão Forró Moral), Chefe do puteiro (Aviões do forró), Mulher roleira (Saia Rodada), Mulher roleira a resposta (Forró Real), Chico Rola (Bonde do Forró), Banho de língua (Solteirões do Forró), Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal), Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada), Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca), Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró), Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró).


Esta é uma pequeníssima lista do repertório das bandas.


Porém o culpado desta ‘desculhambação’ não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo. O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando-se.
Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental.

As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de ‘forró’, parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde.
Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado, Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo estético. Pior, o glamour, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo.
Aqui o que se autodenomina ‘forró estilizado’ continua de vento em popa.Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção.
Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem ‘rapariga na platéia’, alguma coisa está fora de ordem.
Quando canta uma canção (canção ?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é ‘É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!’, alguma coisa está muito doente. Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui há alguns poucos anos. “
Assino em baixo José Teles.

domingo, 29 de março de 2009

O Pará e a Gastronomia

Belém é um destino cativo no mapa turístico nacional e ganhou um novo status, que vai muito além de sua condição de porta de entrada da Amazônia. Hoje é uma das capitais gastronômicas... do mundo. A cozinha belenense é uma atração à parte e vale um roteiro também à parte. Alguns famosos se encarregaram de emprestar notoriedade à causa. O cozinheiro-estrela Alex Atala é um deles. Dono do badaladíssimo restaurante D.O.M., em São Paulo, Alex não só visita a região regularmente como a apresentou aos intergaláticos chefs espanhóis Ferran Adrià e Juan Mari Arzak.

Essa sofisticação vem de longe. No século 17, padre Antônio Vieira já atestava que a mesa belenense de sua época era um banquete sem igual de peixes moqueados, caças e frutas da estação apreciadas pelos colonizadores portugueses. A Belém gastronômica é um interessante caldeirão de misturas étnicas. A comida indígena paraense - única verdadeiramente brasileira, segundo o filósofo José Arthur Gianotti - tem sabores africanos, portugueses, alemães, japoneses, libaneses, sírios, judeus, ingleses, barbadianos, espanhóis, franceses e italianos. Os povos que chegaram a Belém se encantaram com a cozinha nativa e, aos poucos, foram incorporando ingredientes locais às receitas de além-mar.


Os judeus marroquinos ficaram maravilhados com a quantidade de peixes com escamas do Rio Guamá. Por certo, riscaram do cardápio o filé de filhote (peixe de couro, popularíssimo na região) por causa de suas restrições alimentares, mas em Santarém celebravam a Páscoa com macaxeira frita ou cozida, cuscuz, tapioquinha, bolo de tapioca e pupunha com doce de cupuaçu.


Libaneses e sírios formam até hoje uma importante colônia e, pouco depois de surgirem rio adentro, no fim do século 19, como mascates fluviais nas páginas de um romance de Milton Hatoum, trocaram o pistache e a tâmara pela castanha-do-pará na receita de seus famosos doces folhados.


Africanos remanescentes dos quilombos popularizaram o gergelim nos doces e as múltiplas pimentas (murupi, camapu, olho-de-peixe, cajurana). Os índios, óbvio, são mestres ancestrais no preparo de mandioca, caldeiradas, peixes (piranha, pirarucu, surubim, tucunaré, tambaqui), folhas (maniva, chicória, alfavaca) e frutas (bacuri, ingá, guaraná, açaí, ginja, biriba - que dão deliciosos sorvetes).


Os ingleses chegaram durante o próspero ciclo da borracha, trazendo construções pré-fabricadas que viraram cartão-postal, como o Mercado Ver-o-Peso (nos arredores do antigo Mercado de Ferro, montado junto ao cais, ficam as barracas de peixes e frutos do mar, que abrem das 6h às 14h; e a feira, aberta o dia todo, que vende frutas, raízes aromáticas, temperos, ervas e artesanato).

Curió condenado

Postagem extraída do blog do Hiroshi Bogéa
"A recente condenação de Sebastião Curió a pagamento de R$ 1,1 milhão, além de suspensão de seus direitos políticos por cinco anos, acusado pela Justiça Federal de enriquecimento ilícito e fraude em licitações públicas, é resultado da obstinada e solitária luta do ex-vereador Wenderson Chamon contra os desmandos que o ex-major da ditadura espalhava pelo município.
Corajoso, o então jovem parlamentar encarou a organização de pistolagem comandada pelo ex-prefeito, acompanhando, passo a passo, os trâmites da denúncia oferecida ao MPF, numa batalha desigual, desproporcionalmente desigual. Sem dinheiro e sem aliados – os que surgiram afoitamente desistiram no meio da viagem -, Wenderson encarnou símbolo de opositor tenaz a Curió, até derrotá-lo em três instâncias.
Primeiro, ao conseguir a cassação definitiva do mandato de prefeito do truculento militar da reserva; depois, vencendo a eleição para prefeito de Curionópolis; e, por último, a condenação dele pela série de irregularidades cometidas.
O ex-secretário de Finanças, Wilson da Silva Marques, também denunciado, foi absolvido. Ele era gerente do Banco do Estado do Pará, quando afastou-se da função para ocupar o cargo que Curió lhe oferecera."

quarta-feira, 25 de março de 2009

Mapa do Brasil

Na cidade de Joinville houve um concurso de redação na rede municipal de ensino. O título recomendado pela professora foi: 'Dai pão a quem tem fome'.
Incrível, mas o primeiro lugar foi conquistado por uma menina de apenas 14 anos de idade. E ela se inspirou exatamente na letra de nosso Hino Nacional para redigir um texto, que demonstra que os brasileiros verde amarelos precisam perceber o verdadeiro sentido de patriotismo.
Leiam o que escreveu essa jovem. É uma demonstração pura de amor à Pátria e uma lição a tantos brasileiros que já não sabem mais o que é este sentimento cívico.

'Certa noite, ao entrar em minha sala de aula, vi num mapa-mundi, o nosso Brasil chorando: O que houve, meu Brasil brasileiro? Perguntei-lhe! E ele, espreguiçando- se em seu berço esplêndido, esparramado e verdejante sobre a América do Sul, respondeu chorando, com suas lágrimas amazônicas: Estou sofrendo. Vejam o que estão fazendo comigo... Antes, os meus bosques tinham mais flores e meus seios mais amores. Meu povo era heróico e os seus brados retumbantes.
O sol da liberdade era mais fúlgido e brilhava no céu a todo instante.Onde anda a liberdade, onde estão os braços fortes? Eu era a Pátria amada, idolatrada. Havia paz no futuro e glórias no passado. Nenhum filho meu fugia à luta. Eu era a terra adorada e dos filhos deste solo era a mãe gentil.Eu era gigante pela própria natureza, que hoje devastam e queimam, sem nenhum homem de coragem que às margens plácidas de algum riachinho, tenha a coragem de gritar mais alto para libertar-me desses novos tiranos que ousam roubar o verde louro de minha flâmula.
Eu, não suportando as chorosas queixas do Brasil, fui para o jardim.Era noite e pude ver a imagem do Cruzeiro que resplandece no lábaro que o nosso país ostenta estrelado. Pensei... Conseguiremos salvar esse país sem braços fortes? Pensei mais... Quem nos devolverá a grandeza que a Pátria nos traz? Voltei à sala, mas encontrei o mapa silencioso e mudo, como uma criança dormindo em seu berço esplêndido.'

sábado, 21 de março de 2009

Maior hotel da Amazônia acusado de agressão à natureza

O Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas) multou nesta sexta-feira em R$ 88.905 o Hotel de Selva Ariaú Amazon Towers, o maior empreendimento de ecoturismo da Amazônia, por crimes ambientais.

Foram cinco autos de infração, por queima de resíduos sólidos, vazamento de combustível, poluição das águas do Ariaú (braço do rio Negro) com toda espécie de lixo, entre outros crimes.
Aberto em 1986, o Hotel de Selva Ariaú Amazon Towers está localizado no município de Iranduba (60 km de Manaus).

O empreendimento fica dentro de uma unidade de conservação estadual, a 6 km de distância do Parque Nacional de Anavilhanas. Pioneiro na modalidade de ecoturismo, o proprietário do hotel, Francisco Rita Bernardino, afirma que sempre conservou a floresta.

A diretora técnica do Ipaam, Aldenira Rodrigues Queiroz, diz que desde 2005 o licenciamento do Ariaú está suspenso por descumprir um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta). A empresa não implantou fossas sépticas e tratamento de esgoto adequado às normas ambientais. Em fiscalização realizada neste mês por determinação do Ministério Público Federal, os fiscais encontraram o sistema de tratamento em área que pode ficar submersa no período de cheia do rio, sem qualquer tipo de melhoria.

No relatório do Ipaam, os fiscais dizem ter encontrado ainda lixo e resíduos sólidos a 2,5 km do empreendimento. Na área utilizada para reciclagem dos resíduos havia cultivo de hortaliças e criação de animais, como galinhas e porcos.

"É uma situação alarmante. É vendida uma imagem de preservação da Amazônia e não é isso que os nossos técnicos viram no hotel", diz Queiroz.
Em janeiro, o Ministério Público Federal do Amazonas abriu inquérito civil público após receber denúncias de danos ambientais. O hotel tem 360 apartamentos distribuídos em torres construídas com madeira. Eles ficam na altura da copa das árvores.

Agência Folha.


É Águia na cabeça!

A Equipe do Águia de Marabá derrotou o time do América (MG), passando assim à segunda fase da Copa do Brasil 2009. O resultado da partida foi 1×0 (gol de Marcondes, aos 23 minutos do segundo tempo). O Águia jogava pelo empate pois venceu a partida de ida no Rosenão ( em Parauapebas) por 2 a 1. Na próxima fase o Águia enfrenta o Fluminense. (zedudu.com.br)


Onde será o jogo?

TJ do Pará determina saída do MST da fazenda de Dantas

O Tribunal de Justiça do Pará aceitou recurso da Agropecuária Santa Bárbara Xinguara e concedeu mandados de reintegração de posse para que o governo estadual desocupe as duas fazendas da empresa invadidas em fevereiro pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) no sul do Estado. A empresa é controlada pelo grupo Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas.

Inicialmente, uma juíza de primeira instância de Marabá (PA) havia negado os pedidos e exigido reuniões entre os sem-terra e a empresa, para só depois dar sua sentença.

Mas, antes mesmo dessa decisão, a Santa Bárbara entrou com um recurso no tribunal, que acabou sendo deferido na última quarta-feira.

Em seu despacho, a desembargadora Marneide Trindade Pereira corroborou a versão da empresa, negada pelos trabalhadores rurais, de que as ações foram feitas violentamente.

"Além da tomada violenta da propriedade particular pelos invasores, é publico e notório a destruição do patrimônio particular causada com a destruição de plantações, matança de gado", afirmou.

"Deixar os invasores permanecerem nos imóveis invadidos toda vez que isto ocorre é compactuar com a impunidade e fortalecer o MST." Pereira também citou "mortes de pessoas de ambos os lados, decorrentes das invasões", o que não ocorreu nesse caso.

A Secretaria da Segurança Pública do Pará afirmou que não há previsão para o cumprimento dos mandados. Disse que existem ao menos 88 ordens anteriores, e que só quando elas forem executadas é que as da empresa serão cumpridas. Segundo a CNA (Confederação Nacional da Agricultura), esse total chega a 111.
JOÃO CARLOS MAGALHÃES da Agência Folha, em Belém

quinta-feira, 19 de março de 2009

Futurologia de Marx

Vejam o que Karl Marx disse há quase 150 anos atrás:


"Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado".


Karl Marx, in Das Kapital, 1867

segunda-feira, 16 de março de 2009

Um Grande Médico


Assim que terminou a cirurgia a que foi submetido o vice-presidente da República, José Alencar, dois fatos chamaram a atenção: a magnitude da intervenção e a sua duração. Foram 17 horas e meia para extirpar um câncer na região abdominal. A operação envolveu procedimentos pouco comuns de serem adotados de uma só vez mas o tempo que se levou não é fora do normal, garante o cirurgião Ademar Lopes, que a comandou:


"procedimentos de 17, 18 horas não são tão raros. Faço de três a quatro por mês."A afirmativa de Lopes só vem constatar uma peculiaridade de sua especialidade. "Para o cirurgião oncológico, o diferencial em relação ao cirurgião geral é a grande cirurgia. Principalmente quando o tumor sai do intestino, invade o útero ou a bexiga, trata-se de um procedimento de alta complexidade e longa duração. Mais do que tudo, um ato de fé. E também um ato de resistência e de dedicação, de tal forma que, durante o procedimento, eu praticamente me desligo das outras coisas."

Livre-docente pela USP, diretor do Departamento de Cirurgia Pélvica do Hospital A. C. Camargo, fellow member da Sociedade Americana de Cirurgia Oncológica e do Colégio Americano de Cirurgiões, Lopes afirma ter feito 8 mil cirurgias no A. C. Camargo, além de outras em instituições diferentes. Tem ainda 300 publicações, entre trabalhos científicos e capítulos de livros. Seu dia começa às seis da manhã e termina às nove da noite.Com tantas conquistas, hoje em dia o que mais satisfaz o cirurgião é o ensino.


"É entrar com um médico residente numa grande cirurgia, ajudá-lo a fazer e, ao terminar o ato, ele olhar para mim com um sorriso, me dar um aperto de mão e um 'muito obrigado, doutor.'" No entanto, os quase 40 anos de medicina não mudaram sua relação com a perda de um paciente. "A gente sofre a mesma coisa, pois me envolvo profundamente com meus pacientes."

quarta-feira, 11 de março de 2009

Fases da Lua

A Lua é responsável por várias transformações na Terra. À medida que a Lua viaja ao redor da Terra ao longo do mês, ela passa por um ciclo de fases, durante o qual sua forma parece variar gradualmente. O ciclo completo dura aproximadamente 29,5 dias. Esse fenômeno é bem compreendido desde a Antiguidade. Acredita-se que o grego Anaxágoras (± 430 a.C.), já conhecia sua causa, e Aristóteles (384 - 322 a.C.) registrou a explicação correta do fenômeno: as fases da Lua resultam do fato de que ela não é um corpo luminoso, e sim um corpo iluminado pela luz do Sol. A ilustração abaixo representa Janeiro de 2009:



As quatro fases principais do ciclo são:

Lua Nova:

Lua e Sol, vistos da Terra, estão na mesma direção
A Lua nasce 6h e se põe 18h.

A Lua Nova acontece quando a face visível da Lua não recebe luz do Sol, pois os dois astros estão na mesma direção. Nessa fase, a Lua está no céu durante o dia, nascendo e se pondo aproximadamente junto com o Sol. Durante os dias subsequentes, a Lua vai ficando cada vez mais a leste do Sol e, portanto, a face visível vai ficando crescentemente mais iluminada a partir da borda que aponta para o oeste, até que aproximadamente 1 semana depois temos o Quarto-Crescente, com 50% da face iluminada.

Lua Quarto-Crescente:


· Lua e Sol, vistos da Terra, estão separados de 90°.
· a Lua está a leste do Sol e, portanto, sua parte iluminada tem a convexidade para o oeste.
· a Lua nasce meio-dia e se põe meia-noite


A Lua tem a forma de um semi-círculo com a parte convexa voltada para o oeste. Lua e Sol, vistos da Terra, estão separados de aproximadamente 90°. A Lua nasce aproximadamente ao meio-dia e se põe aproximadamente à meia-noite. Após esse dia, a fração iluminada da face visível continua a crescer pelo lado voltado para o oeste, até que atinge a fase Cheia.

Lua Cheia



· Lua e Sol, vistos da Terra, estão em direções opostas, separados de 180°, ou 12h.
· a Lua nasce 18h e se põe 6h do dia seguinte.



Na fase cheia 100% da face visível está iluminada. A Lua está no céu durante toda a noite, nasce quando o Sol se põe e se põe no nascer do Sol. Lua e Sol, vistos da Terra, estão em direções opostas, separados de aproximadamente 180°, ou 12h. Nos dias subsequentes a porção da face iluminada passa a ficar cada vez menor à medida que a Lua fica cada vez mais a oeste do Sol; o disco lunar vai dia a dia perdendo um pedaço maior da sua borda voltada para o oeste. Aproximadamente 7 dias depois, a fração iluminada já se reduziu a 50%, e temos o Quarto-Minguante.


Lua Quarto-Minguante

a Lua está a oeste do Sol, que ilumina seu lado voltado para o leste
a Lua nasce meia-noite e se põe meio-dia


A Lua está aproximadamente 90° a oeste do Sol, e tem a forma de um semi-círculo com a convexidade apontando para o leste. A Lua nasce aproximadamente à meia-noite e se põe aproximadamente ao meio-dia. Nos dias subsequentes a Lua continua a minguar, até atingir o dia 0 do novo ciclo.

domingo, 8 de março de 2009

A "crise", segundo Einstein

“Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias.
Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar “superado”. Quem atribue à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis.
Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la”
Albert Einstein.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Verdade, Gandhi...

"As vitórias da verdade jamais foram alcançadas sem risco".

A frase de Gandhi por si só demonstra que a verdade, para prevalecer, enfrenta desafios, obstáculos, riscos, mas sempre se impõe, vence, verga a mentira.

domingo, 1 de março de 2009

Pelé se aposentou pelo INSS

Pelé pendurou as chuteiras em 1977. Em outubro do ano passado, foi a vez de Edson Arantes do Nascimento, que passou a receber cerca de 3 000 reais por mês do INSS. Mas os dois – o jogador e o homem – só sairão de campo depois da Copa de 2014. Até lá, Pelé continuará faturando com publicidade e palestras e promoverá o torneio no Brasil.

A Revista Veja ouviu Pelé e na entrevista, o eterno rei do futebol defende o desempenho de Dunga como técnico da seleção, fala sobre o (mau) comportamento dos novos jogadores e se estende sobre a importância do seu legado para o Brasil. Aos 68 anos, com seis filhos e oito netos, ele mantém o mesmo peso que tinha quando parou de jogar. Separado pela segunda vez, Pelé afirma que desacelerou seu ritmo para ter mais tempo livre com os filhos – e, fica subentendido, com o "monte de amigas" que conquistou mundo afora.


O senhor está rico?


Posso dizer que, se souberem administrar o patrimônio que acumulei, meus netinhos não precisarão trabalhar. Mas não fiquei rico com o futebol como os jogadores de hoje. Ganhei dinheiro com palestras e publicidade depois que parei de jogar. Fiz muitos comerciais, mas nunca de bebida alcoólica, política, religião ou tabaco. Na Copa dos Estados Unidos (1994), a empresa (Diageo) do (uísque Johnnie Walker) Black Label estava disposta a pagar o que fosse para colocar o rosto do Pelé no rótulo. Não aceitei. Desde o ano passado, estou reduzindo a minha agenda de trabalho. Antes, eu só ficava dois meses por ano no Brasil. Quero inverter isso, para me dedicar aos meus filhos, ao meu sítio e ao Litoral, meu time de garotos lá de Santos. Depois da Copa de 2014, vou me tornar um aposentado de fato, porque de direito eu já sou.
Como assim?


Eu me aposentei como atleta profissional no ano passado. Desde outubro, recebo quase 3 000 reais do INSS. Já pago meia-entrada no cinema e posso até pegar ônibus de graça.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso cobra 50 000 dólares por palestra. Quanto custa uma sua?


Depende. Algumas eu faço até de graça. Mas o Fernando Henrique diz que cobra isso? Tenho minhas dúvidas... Tomara que cobre mesmo. O presidente Fernando Henrique me deu oportunidade de ser ministro e fez um dos maiores elogios que recebi na vida: disse que o Pelé é o Brasil que deu certo.


O senhor acha que os brasileiros não lhe dão o devido valor?


O brasileiro me ama, me adora. Agora, culturalmente, tem cisma com quem faz sucesso. De vez em quando, tem algum jornalista que inventa algo contra o Pelé. Como sou o Edson, amigo do Pelé desde criança, não ligo. É importante lembrar que o único know-how que o Brasil vendeu para os Estados Unidos foi o futebol – e isso ocorreu com a ida do Pelé para o Cosmos. Depois disso, o futebol se tornou o esporte mais praticado pelos americanos com menos de 20 anos.

"Quando o Obama estiver mais calmo, passo lá para tomar um café. Disseram que ele ficou mais conhecido que o Pelé. Aí, brinquei: ‘Por enquanto. Em quatro anos, ele pode até ficar mais famoso, mas eu continuarei a ser rei’"


Eleição para prefeito

Mais de 76 mil eleitores de sete municípios brasileiros voltam às urnas hoje para escolher prefeito e vice-prefeito para o quadriênio 2009-2012. As eleições suplementares nessas cidades foram marcadas pelos Tribunais Regionais Eleitorais, depois que os candidatos vitoriosos em todos esses locais tiveram seus registros negados em definitivo pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O pleito ocorre nos municípios de Amarante do Maranhão, Bacabeira, Centro Novo do Maranhão e Vila Nova dos Martírios - no Maranhão; Braço do Norte, em Santa Catarina; Amajari, em Roraima e Patu, no Rio Grande do Norte. O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou o envio de força federal para as cidades maranhenses de Centro Novo do Maranhão e Amarante do Maranhão.

Em todos os casos, os candidatos eleitos obtiveram mais de 50% dos votos válidos nos respectivos pleitos, mas tiveram seus registros de candidaturas negados em definitivo pela Justiça Eleitoral.

O eleitor deve levar o seu título eleitoral ou um documento de identificação com foto (carteiras de identidade, de trabalho, nacional de habilitação etc.), segundo informações divulgadas no site do TSE.