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terça-feira, 31 de julho de 2018

Napoleão descobriu Comodus anos à frente

Ignorantes com iniciativa era como dizem que Napoleão chamava o homem que faz o que não deve, fala o que é inconveniente, e até ouve o que não precisaria. Não sabe fazer ouvidos moucos, como diziam antigamente. Falta-lhe prudência, bom senso, aquele click, aquela faixa amarela, aquele...sabe?

Um ignorante com iniciativa destrói castelos valiosíssimos, põe por terra oportunidades, desperdiça momentos excelentes de quietude ( isso tem um jeito mais popular de ser dito). São os ignorantes com iniciativa que fazem maldade sem a devida noção das consequências,  por que resolvem modificar o que não é o momento de ser modificado e não fazem o que tem que ser feito. São difíceis de lidar e esse quesito é o ponto chave dessa espécie de animal.

Como se fosse um homem com sapatos trocados, caminha altivo, sério e apressado, para lugar nenhum. Praticamente um "Pêga" forte, resistente e adaptado a qualquer clima,  que se vê como um Mangalarga Marchador ( tudo isso no campo das comparações). O ignorante com iniciativa é um animal  que altera  processos definidos, vive em uma "roda viva" constante, consigo e com os outros,  e tem orgasmos múltiplos ao imaginar  que cabe em uma armadura que ele mesmo sabe que ficará  10 números menor.

E ele sabe disso, mas não aceita!

 Um vivente assim é, portanto, um grande risco, um tonel de pólvora,  não precisamos dele, é completamente dispensável em processos que envolvam lidar com destino de seres humanos. Calado, entra em equívoco, pois está invariavelmente utilizando o cérebro como se usa o intestino ( grosso, pois o ignorante com iniciativa tem grande risco de nem possuir intestino delgado).

A absorção da sabedoria pelo homem dessa qualidade,  pode ser proporcionalmente comparada à da  água pelo intestino grosso que é a responsável pela consistência firme do "rejeito". O ignorante com iniciativa não absorve "água" suficiente  no "cérebro" e essa falta impede a consistência do discernimento do seu pensamento causando uma disfunção cerebral semelhante à diarréia, "et coetera ( literalmente)".

 Napoleão ( mito! mito! mito!) pode até ter sido feio, mas não era tolo, se foi ele mesmo que conseguiu decifrar a personalidade de Comodus, o imperador romano que com egocentrismo, governou pouco e deu início à derrocada do Império Romano. Napô governou a França e deve mesmo ter lidado com todo tipo de gente e situação e precisava conhecer o passado.

Com esse descoberta, podemos até dizer que o velho Napa foi o inventor do verbo "boçar". Ele pinçou no meio de todas as sociedades, seja que cultura for,  um tipo de pessoa com comportamento extremamente reprovável, que pode ser percebido facilmente.

Ele boçou, pois trocentos anos depois, vemos o ignorante com iniciativa,  mesmo com a sua porção democrática de inteligência, gerando situações constrangedoras, acreditando em si mais do que deveria, falando demais e se calando de menos. Ou falando demais com as pouquíssimas palavras que causam terremotos danosos.

O desinfeliz ( se é que existe essa palavra, Magri), querendo ser rei, sonha gostoso, vendo sua assinatura em um Decreto Real, em caneta de tinta dourada: "Fulano de Tal, Rei da Gabolandia!" e se refestela em sua camona king size. Acorda correndo para se lavar pelo prazer efêmero  causado pelo sonho. Vade retro, ignorante com iniciativa!

Obs: Boçal, em algumas regiões do Norte e Nordeste do Brasil quer dizer pessoa que conta vantagens, fanfarrão, falastrão. Boçar quer dizer, " tirar uma onda", se desfazer de alguém, se mostrar superior sem ser. Exemplo do emprego do verbo: " Fulano quis boçar, dizendo que está em primeiro lugar nas pesquisas."

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