Na cidade de Porto velho, capital de Rondônia aconteceu um fato interessante; a companhia de energia elétrica cortou um Ipê para transforma-lo em poste e ele resistiu, criou raízes e floreceu! Vejam a foto e leiam o texto extraído do jornal local:
“Na guerra pelo progresso, o homem não mede esforços e conseqüências para seus atos. Numa batalha desigual, destrói insanamente os recursos naturais essenciais a sua sobrevivência. A resposta da natureza pode até demorar mas não falha. As vezes é imediata, intrigante ou mesmo desafiadora. Só precisamos interpretá-la. Num ato inusitado ela respondeu aos afiados machados e as violentas motosserras, maiores formas do desrespeito destruidor. Insistiu e exigiu seu espaço para expor a beleza de suas flores e a generosa sombra de sua copada numa grande demonstração de energia e desejo de viver. Derrubada e transformada em poste para suporte dos fios da rede elétrica, o ipê amarelo não se entregou. Com uma reação estupenda, recuperou sua pompa e reinado de árvore símbolo nacional. Rebelou-se a condenação injusta, criou suas raízes no solo e voltou a reinar absoluto, esbanjando alegria e beleza com sua identidade marcante. Um poste de luz sem vida que, estaticamente, cumpria apenas sua função imposta pelas necessidades humanas, encontrou uma maneira de readiquirir sua existência. Criou raízes e floresceu! Sejamos como esse ipê que, mais do que símbolo nacional, tornou-se agora símbolo do povo brasileiro. Mesmo que venham a podar nossos galhos e raízes, mesmo que nos finquem em uma calçada qualquer e nos imponham a condição de poste, exigindo-nos quietude e resignação, sejamos ipê amarelo! Mesmo que nos digam que é impossível mudar e renascer não nos deixemos enganar e sigamos a nossa vocação de florescência, superação, fraternidade, alegria e criatividade!”
“Na guerra pelo progresso, o homem não mede esforços e conseqüências para seus atos. Numa batalha desigual, destrói insanamente os recursos naturais essenciais a sua sobrevivência. A resposta da natureza pode até demorar mas não falha. As vezes é imediata, intrigante ou mesmo desafiadora. Só precisamos interpretá-la. Num ato inusitado ela respondeu aos afiados machados e as violentas motosserras, maiores formas do desrespeito destruidor. Insistiu e exigiu seu espaço para expor a beleza de suas flores e a generosa sombra de sua copada numa grande demonstração de energia e desejo de viver. Derrubada e transformada em poste para suporte dos fios da rede elétrica, o ipê amarelo não se entregou. Com uma reação estupenda, recuperou sua pompa e reinado de árvore símbolo nacional. Rebelou-se a condenação injusta, criou suas raízes no solo e voltou a reinar absoluto, esbanjando alegria e beleza com sua identidade marcante. Um poste de luz sem vida que, estaticamente, cumpria apenas sua função imposta pelas necessidades humanas, encontrou uma maneira de readiquirir sua existência. Criou raízes e floresceu! Sejamos como esse ipê que, mais do que símbolo nacional, tornou-se agora símbolo do povo brasileiro. Mesmo que venham a podar nossos galhos e raízes, mesmo que nos finquem em uma calçada qualquer e nos imponham a condição de poste, exigindo-nos quietude e resignação, sejamos ipê amarelo! Mesmo que nos digam que é impossível mudar e renascer não nos deixemos enganar e sigamos a nossa vocação de florescência, superação, fraternidade, alegria e criatividade!”
Um comentário:
Olinto, meu caro amigo!
Passei para agradecer pelo comentário incentivador sobre meu projeto de lançar um livro, e para dizer que, se tem uma imagem que FALA, é essa do IPÊ POSTE. Mais que belas flores, esse PÉ de IPÊ também pode dar LUZ!
Abração, meu querido e parabéns pelo blog!
Demerval Moreno
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