Estava andando dias atrás, próximo de minha casa, quando vi um motorista desrespeitando a faixa de pedestres, no momento em que uma senhora iria atravessar. Foram tantos palavrões desferidos pela senhora ao motorista que já ia longe, que assustou quem passava perto. Se ela tinha alguma razão, perdeu naquele momento com sua atitude irracional e transtornada. Se igualou ao motorista rebelde.
Percebi então que muitas coisas podem ter desfechos diferentes se tivermos uma disposição de nos comunicarmos melhor. Acontecendo isso, a nossa referência se transforma pois uma atitude grosseira e descortês passa a ser marca registrada de uma cidade se repetida diversas vezes. Presenciei princípios de tumultos em filas de banco, sinais de trânsito, lojas e bares que quase terminaram em tragédia. Muitas vezes vejo as pessoas reivindicando um direito de forma exagerada, desproporcional, quando um simples “com licença”, “por favor”, “obrigado”, “ desculpe”, resolveria tudo.
Outro dia cheguei em casa, à noite, e tinha um carro estacionado bem na porta de minha garagem. Fiquei sem ter como entrar em casa. O que pude fazer foi procurar um lugar mais afastado e deixar o carro. Não deu outra: um “amigo do alheio” quebrou o vidro do automóvel e levou meu toca cd e outros pertences. Fiquei indignado nem tanto pelo roubo, já que o infeliz do ladrão encontrou uma oportunidade fácil de exercer seu triste ofício. Fiquei zangado pela falta de consciência da pessoa que só pensou em si, estacionando o carro em frente à minha garagem.
Dias atrás, a cena se repetiu, lá estava um carro obstruindo a entrada de minha garagem! Deixei um recado no parabrisa informando o “equívoco” e pedindo que aquilo não mais acontecesse. No meu pensamento, a pessoa nem iria ver o recado ou então, no máximo, faria uma galhofa de minha cara de bobo, em perder tempo deixando bilhete. Para minha surpresa, recebi na minha caixa de correios um pedido de desculpas que considerei sincero, sem agressividade ou ironia. Sinto que a luta pela sobrevivência aqui em Parauapebas faz com que muitas pessoas se sintam transtornadas, armadas até os dentes, nervosas como um fio desencapado.
Quando se reconhece uma falha, na maioria das vezes a pessoa que reclama se sente desarmada, sem graça, constrangida em rebater de forma feroz. Esta cidade está apenas começando e depende de nós agirmos de forma prudente e equilibrada para conseguirmos o que queremos.
Percebi então que muitas coisas podem ter desfechos diferentes se tivermos uma disposição de nos comunicarmos melhor. Acontecendo isso, a nossa referência se transforma pois uma atitude grosseira e descortês passa a ser marca registrada de uma cidade se repetida diversas vezes. Presenciei princípios de tumultos em filas de banco, sinais de trânsito, lojas e bares que quase terminaram em tragédia. Muitas vezes vejo as pessoas reivindicando um direito de forma exagerada, desproporcional, quando um simples “com licença”, “por favor”, “obrigado”, “ desculpe”, resolveria tudo.
Outro dia cheguei em casa, à noite, e tinha um carro estacionado bem na porta de minha garagem. Fiquei sem ter como entrar em casa. O que pude fazer foi procurar um lugar mais afastado e deixar o carro. Não deu outra: um “amigo do alheio” quebrou o vidro do automóvel e levou meu toca cd e outros pertences. Fiquei indignado nem tanto pelo roubo, já que o infeliz do ladrão encontrou uma oportunidade fácil de exercer seu triste ofício. Fiquei zangado pela falta de consciência da pessoa que só pensou em si, estacionando o carro em frente à minha garagem.
Dias atrás, a cena se repetiu, lá estava um carro obstruindo a entrada de minha garagem! Deixei um recado no parabrisa informando o “equívoco” e pedindo que aquilo não mais acontecesse. No meu pensamento, a pessoa nem iria ver o recado ou então, no máximo, faria uma galhofa de minha cara de bobo, em perder tempo deixando bilhete. Para minha surpresa, recebi na minha caixa de correios um pedido de desculpas que considerei sincero, sem agressividade ou ironia. Sinto que a luta pela sobrevivência aqui em Parauapebas faz com que muitas pessoas se sintam transtornadas, armadas até os dentes, nervosas como um fio desencapado.
Quando se reconhece uma falha, na maioria das vezes a pessoa que reclama se sente desarmada, sem graça, constrangida em rebater de forma feroz. Esta cidade está apenas começando e depende de nós agirmos de forma prudente e equilibrada para conseguirmos o que queremos.
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