O governo lançou no ano passado um programa que tinha a aparência de porta. Uma porta de saída para a clientela do Bolsa Família.
A idéia era oferecer cursos profissionalizantes para os brasileiros pobres. Chegou-se mesmo a firmar uma parceria com a iniciativa privada.
Pretendia-se reservar 45% dos empregos criados em obras do PAC para os pobres pendurados no cadastro do Bolso Família.
Idealizaram-se cursos para profissões como: pintor, azulejista, encanador, carpinteiro, mestre-de-obras, desenhista, eletricista, tratorista, gesseiro, etc.
Tomada pelo que estava escrito no papel, a iniciativa parecia condenada ao êxito. Vista pelo resultado, tornou-se um fiasco.
O plano subiu no telhado por duas razões: foi atropelado pela crise global e, mais grave, fenece por falta de interesse dos candidatos a emprego.
Das 370 mil pessoas selecionadas pelo goveno como alunos portenciais dos cursos, só 18,5 mil (5%) demonstraram interesse.
Por que? Na opinião do governo, as pessoas receiam que, matriculando-se nos cursos profissionalizantes, perderão o capilé do Bolsa Família.
De nada adiantou o governo assegurar que ninguém seria desligado do programa antes da efetiva inserção no mercado de trabalho.
Consolida-se a impressão de que será mais difícil do que se imaginava retirar do Bolsa Família o caráter meramente assistencialista. ( Josias de souza)
A idéia era oferecer cursos profissionalizantes para os brasileiros pobres. Chegou-se mesmo a firmar uma parceria com a iniciativa privada.
Pretendia-se reservar 45% dos empregos criados em obras do PAC para os pobres pendurados no cadastro do Bolso Família.
Idealizaram-se cursos para profissões como: pintor, azulejista, encanador, carpinteiro, mestre-de-obras, desenhista, eletricista, tratorista, gesseiro, etc.
Tomada pelo que estava escrito no papel, a iniciativa parecia condenada ao êxito. Vista pelo resultado, tornou-se um fiasco.
O plano subiu no telhado por duas razões: foi atropelado pela crise global e, mais grave, fenece por falta de interesse dos candidatos a emprego.
Das 370 mil pessoas selecionadas pelo goveno como alunos portenciais dos cursos, só 18,5 mil (5%) demonstraram interesse.
Por que? Na opinião do governo, as pessoas receiam que, matriculando-se nos cursos profissionalizantes, perderão o capilé do Bolsa Família.
De nada adiantou o governo assegurar que ninguém seria desligado do programa antes da efetiva inserção no mercado de trabalho.
Consolida-se a impressão de que será mais difícil do que se imaginava retirar do Bolsa Família o caráter meramente assistencialista. ( Josias de souza)
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