O meu time, Atlético Mineiro, não ganha um campeonato nacional desde 1971. Lá se vão 38 anos de jejum, gozação e 'sofrimento'. O nosso maior rival, o Cruzeiro, ganhou um monte de títulos nos últimos anos; até se intitula detentor de uma tríplice coroa, pois ganhou em um ano o Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil e a Libertadores da América. Nada disso faz com que eu perca o entusiasmo, a simpatia e a ligação com meu time; claro que a sintonia não é a mesma dos tempos idos ( de grandes craques) mas não me diminuo com os títulos perdidos. Sabem porque? Porque criei uma identificação com meu time suficientemente forte que faz com que o perdoe pelas derrotas e renove o meu carinho por ele em cada campeonato.
Esta identificação eu criei exatamente por causa das derrotas. O “Galo’ me ensinou a não me abater por causa de uma batalha perdida; mais do que isso, me fez ver que as lágrimas derramadas diante de um título que se foi ficam na memória mais do que uma vitória e solidificam o amor do torcedor pelo clube. Em 1950, o Brasil ainda não era campeão do Mundo e a Copa foi no Brasil. Chegamos à final contra o Uruguai; tínhamos o melhor time, jogávamos em casa, o artilheiro da competição era nosso e já havíamos vencido o Uruguai dentro da competição. Diante de um Maracanã lotado o Uruguai nos derrotou de forma cruel, de virada, contrariando todas as expectativas, calando, não apenas um estádio mas todo um País.
Aquela superioridade que pensávamos ter, desceu pelo ralo diante de um adversário apenas esforçado. E quem irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo futebol, parafraseando o poeta? O que deve haver é persistência, empenho, vontade de vencer e principalmente, humildade. No ano de 1977, o Atlético Mineiro chegou à final do Campeonato Brasileiro sem perder uma partida sequer. O grande Reinaldo era o nosso maior destaque e artilheiro do campeonato com incríveis 28 gols.
Em um time que contava com João Leite, Cerezo, Paulo Isidoro e vários outros craques, conseguimos perder o campeonato nos pênaltis, diante de um Mineirão lotado para um (na época) medíocre time do São Paulo. Eu, que tinha apenas 11 anos, já me esqueci das finais e semifinais que o Atlético participou, dos campeonatos mineiros que venceu, mas daquele jogo, não consigo esquecer. Fomos vice-campeões invictos ( que consolo!) O rosto de frustração e tristeza dos jogadores me comoveu de tal maneira que não consegui deixar de ser atleticano. O meu time me conquistou em uma derrota! E é isso mesmo que faz o elo de ligação time/torcedor. Se as minhas palavras tem algo de semelhante com o acontecido com o Parauapebas Futebol Clube neste final de semana, não é mera coincidência.
Esta identificação eu criei exatamente por causa das derrotas. O “Galo’ me ensinou a não me abater por causa de uma batalha perdida; mais do que isso, me fez ver que as lágrimas derramadas diante de um título que se foi ficam na memória mais do que uma vitória e solidificam o amor do torcedor pelo clube. Em 1950, o Brasil ainda não era campeão do Mundo e a Copa foi no Brasil. Chegamos à final contra o Uruguai; tínhamos o melhor time, jogávamos em casa, o artilheiro da competição era nosso e já havíamos vencido o Uruguai dentro da competição. Diante de um Maracanã lotado o Uruguai nos derrotou de forma cruel, de virada, contrariando todas as expectativas, calando, não apenas um estádio mas todo um País.
Aquela superioridade que pensávamos ter, desceu pelo ralo diante de um adversário apenas esforçado. E quem irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo futebol, parafraseando o poeta? O que deve haver é persistência, empenho, vontade de vencer e principalmente, humildade. No ano de 1977, o Atlético Mineiro chegou à final do Campeonato Brasileiro sem perder uma partida sequer. O grande Reinaldo era o nosso maior destaque e artilheiro do campeonato com incríveis 28 gols.
Em um time que contava com João Leite, Cerezo, Paulo Isidoro e vários outros craques, conseguimos perder o campeonato nos pênaltis, diante de um Mineirão lotado para um (na época) medíocre time do São Paulo. Eu, que tinha apenas 11 anos, já me esqueci das finais e semifinais que o Atlético participou, dos campeonatos mineiros que venceu, mas daquele jogo, não consigo esquecer. Fomos vice-campeões invictos ( que consolo!) O rosto de frustração e tristeza dos jogadores me comoveu de tal maneira que não consegui deixar de ser atleticano. O meu time me conquistou em uma derrota! E é isso mesmo que faz o elo de ligação time/torcedor. Se as minhas palavras tem algo de semelhante com o acontecido com o Parauapebas Futebol Clube neste final de semana, não é mera coincidência.
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