Alguns dos maiores trunfos para qualquer pessoa crescer na vida é ser aberto à novas oportunidades de crescimento e sincero nos relacionamentos humanos; em contrapartida, uma das maiores armas para o fracasso de qualquer pessoa é o preconceito.
Na faculdade de Direito, aprendi que para ser um bom advogado, é preciso se despir de prejulgamentos, principalmente os impostos pelos meios de comunicação. Existem situações em que somos até levados pela indignação momentânea mas é preciso examinar todas as nuances utilizando duas coisas importantes em qualquer momento: bom senso e equilíbrio.
Ao nos depararmos com situações onde as nossas convicções são desafiadas, o mínimo que devemos fazer é nos esforçar para não cairmos nas teias pegajosas do preconceito, seja ele de que nível for. No dia a dia do homem comum, existem os vícios de comportamento que faz com que haja discriminação contra homossexuais, analfabetos, negros, mulheres, políticos de direita, políticos de esquerda, religiosos, etc, etc.
Quando uma pessoa dá uma definição final a respeito de uma situação, classe social, tipo de comportamento ou pessoa, sem ter conhecimento profundo a respeito do assunto, o nome disso é preconceito. Se analisarmos atentamente, a maioria das guerras existentes no mundo hoje se deve à intransigência radical motivada por fanatismo político-religioso.
Preconceito. O domínio desse vício é intenso no mundo de hoje e se alastra vorazmente em larga escala, atingindo os mais diferentes patamares sociais.
Falando especificamente de política, está comprovado que o preconceito faz com que o político medíocre estacione, pare no tempo pois o restringe ao convívio de pessoas que possuem pensamentos iguais e o homem somente consegue crescer se as suas idéias forem confrontadas de forma madura e dinâmica. O esquerdista bobo que vira as costas e torce a cara para os conservadores possui a mesma fraqueza mental do direitista que odeia os esquerdistas vermelhos. Paradoxalmente são os diferentes que se igualam na falta de inteligência. Está comprovado que as convicções ideológicas não são impedimento para que as pessoas tenham relacionamento amistoso com quem quer que seja.
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