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domingo, 26 de outubro de 2008

QUESTÃO DE CIVILIDADE

Parauapebas já tem 20 anos e eu cheguei aqui há mais de dez. Participei de algumas coisas aqui que me faz sentir filho desse lugar. Os amigos que frequentam a minha casa são moradores dessa cidade. Aqui venho construindo amizades sinceras e confiáveis, por isso tenho a liberdade de apontar os defeitos e as qualidades daqui. Quando alguém me questiona a respeito da violência, escolas de qualidade e outras coisas do gênero, comparando o Pará com o Sudeste do País, eu apenas digo que os problemas sociais estão generalizados e ficar comparando significa preconceito e falta de visão.

O Brasil é um só. Agora, existe uma coisa que precisamos dar um jeito de melhorar urgentemente, porque não apenas mancha a nossa imagem, como atrapalha a nossa qualidade de vida. Estamos nos acostumando a ser maltratados por nós mesmos. A grosseria e a falta de respeito vem tomando conta das relações humanas em Parauapebas.

O cartão de visitas de uma cidade não são apenas suas praças e ruas asfaltadas mas também a educação e a civilidade de seus habitantes.

Essa rotina já esta passando dos limites e o pior é que o povão se acostuma rápido a achar que não merece coisa melhor. Todo o dinheiro que corre em Parauapebas não é maior nem mais precioso do que as pessoas que vivem aqui. O povo dessa cidade é de ouro; é necessário que ele seja lapidado para mostrar o seu brilho de forma intensa. Cabe aos responsáveis pelo comércio treinar melhor seus funcionários e ampliar a sua própria visão pois quando alguém não me trata bem é porque não me respeita, se não me respeita é porque não está nem ligando se eu existo. Não se trata de uma mera questão de gentileza e sim de civilidade. Todos nós merecemos.

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