" EU TINHA APENAS 6 ANOS quando o meu pai morreu, há 42 anos, de modo que tenho poucas recordações. Só cheguei a conhecer o meu pai quando cresci. A minha mãe, Aleija Marcha, amou-o profundamente, e partilhou os seus ideais, que passou aos filhos."
Encaro-me muitas vezes como um acidente genético; tive a honra e o privilégio de ser filha de um homem e de uma mulher muito especiais. E também sou um produto da Revolução Cubana. Quando era nova, a imagem do meu pai influenciou-me, mas viria a escolher medicina como forma de estar mais perto do meu povo.
Também trabalhei como médica na Nicarágua, em Angola e no Equador.Somos felizes como família quando a imagem do meu pai leva as pessoas a quererem saber mais sobre o seu pensamento, mas muitas vezes a comercialização parece-nos uma falta de respeito por quem ele foi e pelo que ele defendeu."
Esse relato é da médica pediatra Aleida Guevara, filha do "Che", que participará do Fórum Social Carajás, um evento que tem como objetivo apresentar a microrregião de Carajás ao mundo e debater assuntos que são comuns à região, como a preservação da biodiversidade, responsabilidade social e desenvolvimento sustentável.
Nos dias 24, 25 e 26 de janeiro, Parauapebas receberá comitiva de 37 países, com personalidades, imprensa mundial, movimentos sociais e cineastas.
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