A Folha de S.Paulo, de 05 de março de 2008 entrevistou o Ministro do STF, Ayres Brito, sobre um julgamento célebre, indagando qual o método que o Ministro utilizou para embasar sua decisão. Diferentemente do convencional, o Ministro surpreendeu por utilizar métodos de convencimento baseados na espiritualidade.
" FOLHA - Em que momento o sr. definiu o seu voto, na sua essência? Foi antes do julgamento, depois de ouvir o procurador-geral e os advogados dos réus, após o voto do relator?
Ministro do Supremo Tribunal Federal AYRES BRITTO - Vou dizer uma coisa que, diante de uma platéia de acadêmicos, seria interpretado como um recibo de anticientificidade. Faço meditação oriental há 13 anos e aprendi com os místicos mais acatados, como Buda, Cristo, são Francisco de Assis e, mais recentemente, Krishnamurti e Osho.
Em suma, eu aprendi nessa literatura espiritualizada que você deve ficar cada momento numa espécie de eterno agora, cortar o cordão umbilical com o passado e com o futuro. Sou uma pessoa muito atenta.
" FOLHA - Em que momento o sr. definiu o seu voto, na sua essência? Foi antes do julgamento, depois de ouvir o procurador-geral e os advogados dos réus, após o voto do relator?
Ministro do Supremo Tribunal Federal AYRES BRITTO - Vou dizer uma coisa que, diante de uma platéia de acadêmicos, seria interpretado como um recibo de anticientificidade. Faço meditação oriental há 13 anos e aprendi com os místicos mais acatados, como Buda, Cristo, são Francisco de Assis e, mais recentemente, Krishnamurti e Osho.
Em suma, eu aprendi nessa literatura espiritualizada que você deve ficar cada momento numa espécie de eterno agora, cortar o cordão umbilical com o passado e com o futuro. Sou uma pessoa muito atenta.
Então vou para uma sessão para decidir na hora. Fui decidindo à medida em que os debates ocorriam. Não combinei voto com ninguém nem acho que os outros tenham combinado"
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